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Professora Luciana Barbosa Lidera Congresso Internacional de Limnologia na América Latina
Na última semana, a professora Luciana Barbosa (DFCA) presidiu o 37º Congresso da Sociedade Internacional de Limnologia, que, após quase 30 anos, retornou à América Latina e representou um marco para a sociedade, atraindo aproximadamente 572 inscritos de mais de 40 países no primeiro evento totalmente "carbon free" em 102 anos de história. O desastre climático no RS foi abordado, com divulgação de dados para doações aos povos originários e à população do estado.
Em seu discurso de abertura, como Presidente do Congresso, da Associação Brasileira de Limnologia (ABLimno) e da Rede Latino-Americana e Caribenha de Limnologia (LACAN), a Prof.ª Luciana enfatizou a necessidade de trabalharmos pela diversidade na ciência e apresentou um pedido oficial de perdão aos povos indígenas pelo seu isolamento nos processos decisórios de conservação e manejo dos recursos hídricos. Já no discurso de encerramento, destacou a relevância das pontes construídas pelo evento, da consolidação da liderança internacional do país e da região, e do vislumbre de uma sociedade mais inclusiva e de uma América Latina fortalecida.
Na ocasião, a Prof.ª Luciana também presidiu a reunião do grupo de trabalho "Limnology of Drylands", fundado por ela em 2016 no CCA. Na reunião, nossa proposta de áreas de referência em escala global foi amplamente aceita, com presenças de colegas da Venezuela, Equador, Espanha, Sibéria, Turquia, Alemanha, entre outros.
Por ocasião do congresso, foram realizadas e presididas pela Prof.ª Luciana a assembleia da LACAN e da ABlimno. A LACAN contou com presenças do Uruguai, Argentina, Equador, Venezuela, México e Colômbia.
A professora também agradeceu a honra da presença de delegações da Espanha, Bolívia, China, Venezuela, Sibéria e de mais de 40 países por terem acreditado no projeto!
Aos povos indígenas, a Prof.ª Luciana Barbosa registra não apenas agradecimento pela homenagem recebida, mas a importância do conhecimento desses povos na conservação dos recursos naturais do país e na mitigação de cenários de crises e extremos climáticos.